quarta-feira, 6 de maio de 2015

Após aprovar lei para porte de armas, criminalidade na cidade de Chicago despenca

O número de crimes diminuiu desde que o estado norte-americano de Illinois aprovou o porte de armas por civis. Desde Julho deste ano o porte de armas está permitido para cidadãos maiores de 21 anos que possuírem a autorização legal emitida pela polícia.
De acordo com os órgãos oficiais, Chicago, a maior cidade do estado, registrou 20% menos prisões por assaltos em comparação com o ano passado, 20% menos roubos de casas, 26% menos roubos de veículos e a taxa de homicídios caiu 56%.
“Não é nenhuma coincidência que as estatísticas de criminalidade tenham começado a cair desde que o porte foi permitido. Apenas a ideia de que criminosos não sabem quem está armado e quem não está já possui um efeito dissuasor”, diz Richard Pearson, diretor-executivo da Associação de Rifles do Estado de Illinois.
Recentemente, as próprias autoridades chamaram de “modelo de cidadão” um homem de 86 anos que impediu um assaltoapós atirar no suspeito. Ele estava numa loja da AT&T quando a ação ocorreu. O tiro disparado debilitou o suspeito, que foi logo preso por policiais. O homem não teve seu nome revelado.

Outro estudo, da Crime Prevention Research Center, mostrou que o número de cidadãos norte-americanos com licença de porte de armas cresceu 147% nos últimos 7 anos, enquanto as taxas de homicídios e crimes violentos caíram 22%.
“Existe uma porção de estudos acadêmicos sobre isso, e se você olhar nos estudos que sofreram revisão por pares, a conclusão é que a grande maioria encontrou algum benefício no porte armas sobre as taxas de criminalidade – e, o melhor, sem custos”, diz John Lottr Jr., presidente do Centro de Pesquisas para Prevenção de Crimes, que conduziu o estudo acima.
A demanda por armas no estado cresceu desde que a lei foi aprovada. No site da polícia do estado, existe uma nota explicando a demora que alguns cidadãos estão passando para receberem o Registro de Identificação de Portador de Arma de Fogo (FOID Card): a demanda pelo serviço está batendo recordes e muitos candidatos erram na hora de preencher o formulário, atrasando o processo. A expectativa é de que até o final do ano 100 mil portadores de armas de fogo residam no estado.
A permissão para o porte de armas em Illinois exige pelo menos 16 horas de aulas de tiro e custa em torno de US$ 600 (R$1.346). Entre outras exigências estão uma ficha de crimes limpa há pelo menos 5 anos, não estar sob processo de prisão e ser maior de 21 anos. Se aprovado para obter o FOID Card, o cidadão terá direto de portar armas portáteis de cano curto, como pistolas e revólveres.

Polícia Civil investiga ofensas racistas a jornalista do DF em rede social

Cristiane Damacena foi chamada de 'macaca' e 'escrava' em foto de perfil.
Agressores podem responder por injúria racial; MP deve entrar com ação
Comentários racistas publicados na foto de jornalista do Distrito Federal em uma rede social (Foto: Facebook/Reprodução)
A Polícia Civil do Distrito Federal abriu inquérito para apurar comentários ofensivos publicados no perfil pessoal da jornalista Cristiane Damacena em uma rede social. A moradora de Brasília recebeu uma série de ataques de cunho racista após trocar a foto de perfil, em 24 de abril, e registrou ocorrência na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) na última quinta (30). Segundo a corporação, os autores podem responder por injúria racial.
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Procurada pelo G1 nesta terça (5), Cristiane disse que foi aconselhada pelos advogados a não dar entrevista, mas que está buscando "todas as medidas jurídicas cabíveis" contra os agressores. O caso ganhou repercussão na internet e, até a noite desta terça, a foto já tinha 19 mil curtidas, 13,6 mil comentários e 484 compartilhamentos.
Os primeiros comentários com teor racista foram publicados em 29 de abril, um dia antes da denúncia. Nos textos, os usuários chamam a jornalista de "macaca" e "escrava" e dizem que o vestido amarelo "lembra a banana pra ela". Nas postagens mais recentes, os elogios e mensagens de incentivo passaram a dominar a página, com comparações entre Cristiane e a atriz de Hollywood Lupita Nyong'o, vencedora do Oscar de 2014 pelo filme "12 anos de escravidão".
Representação
O promotor de Justiça e coordenador do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do DF, Thiago Pierobom, diz que tomou conhecimento do caso pela internet, mas ainda não foi notificado oficialmente das ofensas,. Segundo ele, a injúria racial é um "crime de ação penal pública condicionada à representação" o que impede o órgão de tomar qualquer atitude por iniciativa própria.
Perfil da jornalista Cristiane Damacena em rede social (Foto: Facebook/Reprodução
"A vítima precisa comunicar o caso aos órgãos públicos, e autorizar que estes órgãos tomem qualquer ação. O MP ainda não tomou conhecimento de quais expressões foram utilizadas", afirma. Segundo Pierobom, a Polícia Civil deve remeter a investigação nos próximos dias ao MP, para que este avalie a abertura de uma denúncia contra os agressores. Se a denúncia for acatada pelo Judiciário, os agressores passam a responder criminalmente.
O promotor de Justiça diz que as ofensas com conotação racial se tornaram comuns em todo o país, alimentados pela sensação de impunidade na internet. "Esses episódios não têm sido raros. As pessoas têm a falsa ilusão de que podem falar o que quiser, porque não há nenhuma consequência jurídica, mas isso é falso. É perfeitamente possível esclarecer quem são os autores", afirma.
Orientação
O Ministério Público orienta que as vítimas de injúria em meio virtual adotem uma série de medidas de segurança, de modo a garantir a efetividade da investigação. O primeiro passo, segundo Pierobom, é evitar bate-boca ou respostas agressivas aos autores do bullying. "É importante que ela mantenha um padrão ético em relação ao eventual agressor", diz o promotor.
Em seguida, o órgão ministerial recomenda que a vítima imprima as páginas com o conteúdo de ódio, para evitar que os vestígios desapareçam da internet. O material, segundo o MP, pode ser anexado ao processo e ajudar nas investigações.
É importante ter em mente que mandar um email aos órgãos fiscalizadores, ou entrar em um site desses órgãos para denunciar, é insuficiente para abrir qualquer investigação. O que nós sempre sugerimos a todas as vítimas é que não deixem de denunciar"
Thiago Pierobom,
promotor de Justiça do Ministério Público do DF
Para isso, a notícia do caso deve ser levada o mais rápido possível ao Ministério Público ou à polícia. A denúncia deve ser feita presencialmente e pela própria vítima. Se o atingido for criança ou adolescente, um responsável legal pode abrir a representação.
"É importante ter em mente que mandar um email aos órgãos fiscalizadores, ou entrar em um site desses órgãos para denunciar, é insuficiente para abrir qualquer investigação. O que nós sempre sugerimos a todas as vítimas é que não deixem de denunciar", diz Pierobom.
A partir da denúncia, a Justiça pode determinar a quebra do sigilo eletrônico dos agressores e identificá-los nominalmente. Mesmo usuários que adotam perfis falsos podem ser rastreados a partir do IP (número que identifica cada computador conectado à internet) e dos dados de conexão.
Combate
Em 2014, o Núcleo de Enfrentamento à Discriminação no DF ofereceu 47 denúncias com base em inquéritos policiais. Segundo o braço do MP, a maior parte delas se referia a crimes de racismo e injúria racial. Nos primeiros quatro meses de 2015, 24 denúncias já foram oferecidas e podem ser convertidas em ações penais públicas contra os agressores.
Em abril, a 1ª Turma Criminal do Distrito Federal negou recurso e confirmou, por unanimidade, a condenação do procurador federal Leonardo Lício do Couto pelo crime de racismo, com base em comentários publicados na internet em 2007. O réu foi condenado inicialmente em agosto do ano passado, mas recorreu no próprio Tribunal de Justiça do DF e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A sentença foi mantida nas duas instâncias. Cabe recurso.
As mensagens com conteúdo ofensivo foram publicadas em um fórum de concursos públicos. Segundo o processo, o então estudante se autointitulava "skinhead" e pregava ódio a judeus, negros e nordestinos nos textos publicados na internet. Na troca de mensagens em 2007, outro usuário questiona se os comentários são brincadeira, mas a hipótese é negada por Couto.
"Na verdade, não sou apenas anti-semita. Sou Skinhead. Odeio judeus, negros e, principalmente, nordestinos; [...] Não, não. Falo sério mesmo. Odeio a gentalha a qual me referi. O ARGÜI deve pertencer a um desses grupos que formam a escória da sociedade", diziam as mensagens publicadas, que foram anexadas ao processo judicial. FONTES: G1

Microsoft aciona Justiça contra usuários que piratearam Windows 7

A Microsoft abriu um processo judicial em Seattle, nos Estados Unidos, para identificar usuários que piratearam um grande número de cópias do Windows 7. Para tal, a empresa tenta vigiar um endereço de IP específico que teria dado início à operação.

Segundo a gigante dos softwares, os responsáveis pela fraude podem ter gerado centenas de chaves roubadas ou utilizadas além do que a licença original permite.

A Microsoft cobra medidas cabíveis contra os piratas e a apreensão do material ilegal. Além disso, exige compensações do lucro obtido com a venda dos softwares pirateados e indenizações à empresa pelo pagamento dos honorários dos advogados envolvidos no caso. OLHAR DIGITAL

Obras da nova praça de Maracaçumé segue em ritmo acelerado

As obras da nova Praça de Maracaçumé segue em ritmo acelerado com trabalho intenso
da Prefeitura de Maracaçumé na Adm Prefeito Chico Velho a praça está sendo construida na avenida deyse de sousa beneficiando toda cidade onde podemos ir com a familia e  amigos para se divertir.
Para o Prefeito Chico Velho Compromisso firmado é compromisso cumprido. a população de maracaçumé merece este presente, que certamente será bem recebido e preservado por todos, assim  disse o Prefeito.